O Brasil é conhecido mundialmente por ser o país do futebol, das novelas, do samba e das mulheres bonitas ou gostosas (ai vai do ponto-de-vista de cada um). Um outro adjetivo caracteriza o país no exterior o de ser um país continental, ou seja, como o próprio nome sugere, ser quase que um continente devido a sua extensão territorial. Pela sua extensão é nítida a diferença nos vários setores da sociedade seja econômico e mesmo cultural. Não sei se seria exagero, mas seria o mesmo que comparar a região dividida na Espanha, onde o centro político-econômico não reconhece a região da Catalunha, que se posiciona como um estado independente. Mas onde entra o Brasil nessa comparação?
Na verdade, sinto que vivemos não a mesma situação espanhola, mas próxima disso. O Brasil engloba 5 regiões: Norte, Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Cada região com suas particularidades, o que é de se esperar, mas o que me preocupa é o pólo econômico do país, localizado no sul, ter praticamente excluído as outras regiões de fluir desse poderio. Claro que a exceção no Centro-Oeste está a capital do Brasil, Brasília, que tem o título de ser a capital com o melhor nível econômico por pessoa( dados ajudados pelo número de políticos e cargos públicos e administrativos ali presentes). O que sobra é o Norte e o Nordeste( o Sudeste pode ser considerado Sul, apesar de não pertencer a região , são os sulistas!).
Muitos que moram lá embaixo devem odiar terem que ouvir a mais pura verdade que os nordestinos sempre são desvalorizados e humilhados, exceto quando conseguem uma posição de destaque na sociedade. E muitos podem achar que os nordestinos se passam como vítimas, mas não é a realidade. É real que sempre fomos vistos como os pedreiros que construíram prédios residenciais de São Paulo ou mesmo os primeiros que foram aos montes construir Brasília. Ao ver o programa Linha de Passe da ESPN Brasil me surpreendeu um comentário do respeitado jornalista Juca Kfouri se referindo ao nordestino como aquele que sempre chora no futebol, e o mais irônico disse que o mesmo comportamento não é visto no sul, e eu me perguntei por que será? Simplesmente porque eles não são passados para trás, e isto pode parecer uma coisa diminuta quando levado para o campo do futebol, mas não o é.
Há um tempo os gaúchos tiveram a ideia de se separar do país, pois achavam que estavam alimentando sozinhos os ignorantes ,analfabetos lá de cima. Mas o mesmo analfabeto conseguiu chegar ao cargo mais respeitoso do país, o de Presidente da República,e entra para a história do Brasil como um dos presidentes mais populares e o que mais olhou para o miserável, porque o doutor anterior fez aumentar a dívida externa da nação. Mas as coisas são assim, coisas de conto de fadas!
Leio, e venho aqui falar como gaúcho. Jamais se deve generalizar nada, por isso posto minhas ideias, porém sem nenhum tipo de generalização. Fato é que a "força" de vontade e estilo de vida do nordestino é muito (MUITO) diferente do gaúcho ou do paulista, por exemplo. Não quero ofender ninguém, sei ponderar meus pensamentos, apesar de tê-los, sendo assim não faço nenhum tipo de comparação mais, só para finalizar que sim: o sul (leia-se sudeste e sul, sendo ainda maior a participação de São Paulo) trabalha para ajudar no sustento do nordeste. Isso é fato! Eu, particularmente, sou completamente a favor da tal separação que disse, mas não estou com o ego lá em cima, pois sei que o RS sozinho não iria muito longe, porém eu acredito que MG, SP para baixo, é um país completamente diferente do que é o resto do país. Quanto ao "doutor" que fez aumentar a dívida externa, sinto pena, muita pena mesmo de quem acha que o Brasil não tem dívidas. As dívidas são tão ou mais exuberantes que sempre foram. Seguramente, logo, logo, encontrarão o rombo que Lula deixou na economia com seus exuberantes gastos. É por esse e por outros que acho que o Brasil não pode ser um só, se querem um presidente analfabeto, não levem-nos junto. Desculpa qualquer coisa, mas a única coisa que há em meu comentário é RECIPROCIDADE. Conto de fadas me parece o jeito que o povo caí nas barbaridades que nosso presidente profere.
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