terça-feira, 16 de abril de 2013

Uma rede interminável de ligações

Características pessoais que valem para a maioria é algo comum e vigente há séculos. Desde a chegada dos portugueses ao Brasil, onde os índios "achavam" que todas as mulheres portuguesas tinham piolhos nas cabeças, como Carlota Joaquina. Assim como achar que todos os ingleses têm dentes feios e tortos. Tudo isso soa de forma arbitrária e inconveniente, mas isso são marcas culturais existentes há um bom tempo. Da mesma forma, acreditamos que os americanos são mais fechados, reservados e não permitem sequer o toque de um estranho no primeiro contato.
São também considerados paradigmas, estereótipos e clichês de situações de comportamentos individual e comunitário que sobrevivem por gerações nas mentes dos indivíduos.
Pode ser arrogância ou mesmo ignorância a falta de conhecimento que se tem do mundo fora dos perímetros de uma sociedade ocidental, onde o tempo e o espaço se tornaram insignificantes, e através do acesso à rede mundial de computadores nos sentimos cidadãos do mundo, onde não há barreiras que impeçam qualquer nível de interação. E mesmo assim, com todo o acesso ao conhecimento que é possível, ainda existe uma nuvem de desconhecimento sobre países que não sejam Estados Unidos, Londres, Paris ou Tóquio, ou seja, que pertença a um "terceiro mundo", termo em desuso.
Não estar no centro, permite que os olhos não penetrem inteiramente as almas das entranhas de cada país, que muitas vezes é desconhecido até nominalmente, como, por exemplo: "Que país é esse, nunca ouvi falar?" E sem qualquer trocadilho com a música do Legião Urbana.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O esporte que não se explica, se sente


Voltando a escrever depois de um bom tempo pensei que assunto iria abordar.

E pensando bem não tinha como ser diferente e falarei sobre a paixão que move milhões e milhões de pessoas no mundo: o futebol.

O futebol entrou na minha vida na Copa de 1994, onde eu guardo vagas lembranças do tetra, já com um entendimento melhor das coisas tenho muitas memórias da Copa da França, onde o Brasil perdeu para a própria França com três gols de cabeça do Zidane. Uma lembrança que não me sai da cabeça da Copa de 1998 foi ver o desespero pela derrota do Brasil da minha vizinha que já tinha certa idade e gritava descontroladamente.

Já em 2002, creio que foi a primeira Copa do Mundo que eu acompanhei mais detalhadamente, e apesar de não ter uma memória fotográfica muito boa, guardo grandes imagens daquela Copa que me fez acordar às 3 da madrugada para ver os jogos. Além de ter tido uma paixonite por certo jogador inglês que na época era o deus grego dos estádios, David Beckham!

A Copa da Coréia e do Japão foi a que consagrou o Brasil pentacampeão mundial e tornou Ronaldo o grande nome daquele mundial.

Enfim, pra não tornar o texto cansativo, não falarei das decepções de 2006 e 2010- mundiais conquistados pela Itália e Espanha, respectivamente. Mas o objetivo do texto é lembrar o quanto esse esporte fez parte da minha vida por muitos anos. Utilizei o verbo no pretérito, pois por um tempo deixei de lado um pouco o futebol, pois tive outras prioridades. Mas isso mudou esse ano quando fui acompanhar pela primeira vez o Bahia, no estádio do Pituaçu.

Toda a emoção vivida durante os noventa minutos que passaram voando devolveu a empolgação que eu tinha pelo futebol e percebi o quanto aquele esporte mexe com nossas emoções mais extremas, desde a raiva que se manifesta em gritos ensurdecedores por passes errados, até gritos de empolgação e felicidade pelos gols marcados pelo meu time.

Coisa do destino ou não, minha primeira vez vendo uma partida do Bahia não foi uma partida qualquer, apesar de ter sido pelo campeonato local, o Bahia virou a partida que parecia perdida, e ali eu vi a verdadeira emoção que esse esporte proporciona aos torcedores. Inacreditável dizer com palavras o que eu senti por ver meu time virar uma partida que para o Bahia não fazia muita diferença, já que já estava classificado, mas significava tudo pra mim, por ser a minha estreia num estádio. Além de não querer ficar com "fama" de pé frio rs.

Não sei se esse episódio particular fez com que meu desejo de assistir aos jogos de futebol voltasse, mas sei que estou de volta à frente da televisão acompanhando aos grandes jogos do Barça, Chelsea, Real Madrid e claro do meu Baêa! Além de agora ser uma figura cativa no estádio do Pituaçu vendo meu time jogar e proporcionar as melhores emoções aos melhores torcedores do mundo!




quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Melhor presente que Deus nos deu!


Será que existe algum ser humano na face da Terra que não goste de música? Que a sétima arte me perdoe, mas a música é a arte que mais transforma o ser humano.

A música pode ser mais intimista, quando nos faz refletir sobre tudo, ou extrovertida, quando nos faz dançar, pular e esquecer os problemas. As duas situações são cabíveis para a maioria das pessoas. Aprendemos mais do que imaginamos com essa arte, que talvez seja a que melhor aglutine desde o morador do Tibet ao habitante da cidade que nunca dorme Nova York.

São inúmeros os adjetivos que me vem à cabeça quando penso na música, ela pode ser inspiração, válvula de escape, agregação e mesmo uma maneira de tirar o mais triste dos seres da situação de total desespero. A música pode ser a melhor coisa inventada por Deus!

Ela nos faz refletir sobre a capacidade incomparável do ser humano de criar, seja uma melodia, uma letra e ela também pode aparecer no nosso inconsciente através dos sonhos. Muitos músicos que são simplesmente fenomenais na sua arte de fazer aquilo que melhor sabem, dizem que houve uma espécie de voz soprando ao ouvido as ideias, enfim algo que possa explicado melhor pelos estudiosos especializados.

VIVA A MÚSICA E QUE ELA CONTINUE SENDO O MELHOR ATRIBUTO QUE O SER HUMANO TEM!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011


As estrelas podem não existir
seu brilho pode nos chegar com um certo atraso
mas elas são tão especias que não deixamos de admirá-la
mesmo tendo que competir com a Lua pela nossa atenção

Como lidar com a única certeza que temos dessa vida: a morte
Ela pode chegar a qualquer hora e deixar a tristeza e inconformismo
para os que aqui ainda permanecem
Ela pode ser tabu para alguns
Sendo assunto evitado numa roda de amigos
Mas como saber se algo superior a nossa consciência
pode sentir que a hora está chegando
Como saber qual será última vez que veremos alguém querido
para assim guardarmos na nossa memória a última imagem, as últimas
PALAVRAS

domingo, 27 de fevereiro de 2011


Na atualidade não há cantor que esteja mais no topo das paradas de sucesso que Bruno Mars. Esse cantor cujo nome artístico tem nome de planeta vem a cada dia fazendo o seu nome brilhar mais e mais. Com uma sensibilidade rara para compor, começou desde cedo a mostrar que a música era o seu caminho. Com apenas cinco anos fez uma apresentação imitando o rei do rock, e desde então nunca mais parou. O tempo passou desde aquela meiga apresentação de Elvis e Bruno se viu em estúdios de gravação, ora passando suas composições, ora vendo outros artistas as gravarem. Até que algo mudou e Bruno percebeu que poderia sair dos bastidores e brilhar na frente do palco para milhares de pessoas, se assim o quisesse. E assim ele começou aos poucos a escrever seu nome na história da música. Seu primeiro sucesso foi numa parceria com BOB, "Nothin´ on you", que emplacou em paradas do mundo todo, seguida de outro hit "Billionaire", dessa vez com Travie McCoy. Com dois hits que chegaram ao número 1 em listas importantes de música, era mais que um sinal de que Bruno havia chegado pra ficar!
Outros hits de Mars incluem a balada que não sai da cabeça "Just the way you are" e o mais recente "Granade". Além dessas músicas de trabalho, outras em seu cd chamam a atenção como "Talking to the moon", "Today my life begins", "Again" e "Long Distance" que trazem letras com muito sentimento e melodias que não saem da cebeça. Pra relembrar os tempos em que suas composições eram cantadas por outros artistas, Bruno escreveu uma das canções mais tocadas de final de 2010, início de 2011, "F *** you" interpretada por Cee Loo. Espero que inspiração não lhe falte para continuar encantando a todos com suas músicas e seu jeito mais que especial conquistando a todos seja pelas suas apresentações no palco, como pelo carisma.
BRUNO MARS É O NOME DA MÚSICA NA SEGUNDA DÉCADA DO SÉCULO 21!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O homem que pôs por terra a hipocrisia dos EUA.


Julian Assange, grande personalidade apresentada ao mundo como aquele que está colocando a diplomacia dos EUA de pernas pro ar, jogando aos quatro ventos todos os podres cometidos pelos defensores de um falso discurso de país mais livre do mundo.

No discurso tudo soa muito bonito e já está impregnado na mente dos estadunidenses. Ao ser responsável direto pela divulgação de documentos sigilosos do governo dos EUA em 2010, através do site Wikileaks, se tornou a pessoa mais odiada daquele país. Tendo a “culpabilidade” apenas de divulgar as informações que outras pessoas do próprio governo tiveram acesso, Assange está sendo a representatividade do diabo na Terra para os yankees, em geral os republicanos, que fazem parte de um conservadorismo sem precedentes no mundo.

Ainda para piorar essa grave situação diplomática envolvendo esse australiano, ainda teve que lhe dar com a acusação de estupro na Suécia, por duas mulheres não identificadas; segundo leis na Suécia é considerado estupro o ato sexual sem o uso de preservativo. Assange nega tais acusações e não há como sermos ingênuos para não acreditarmos que manobras obscuras comandadas nos bastidores pelos EUA buscam a todo custo manter em custódia Assange nos EUA, mas qual seria a acusação?

A acusação de divulgar documentos secretos que as autoridades superiores dos EUA fazem questão de colocar atrás de uma porta secreta a qual ninguém tivesse acesso, mas isso acabou não sendo possível.

Assange representa no último ano da década o porta-voz da liberdade de expressão que muitos esqueceram que poderia existir. Como pensar em sacudir o país mais importante do mundo sem medo das consequências é o que torna esse homem com traços misteriosos respeitados por grande parte do mundo, sem contar o apoio dos países que são “inimigos” dos EUA.

Coragem, determinação e vontade de fazer a diferença através daquilo que sempre soube fazer, pois muitos não sabem, mas Assange foi um hacker quando jovem torna esse homem tão aclamado pela comunidade mundial, principalmente entre os jovens que abraçam essa causa, nunca antes vista na história moderna.

Após permanecer alguns dias na cadeia na Grã- Bretanha, foi concedida seu direito de liberdade após o pagamento de uma fiança de quase 600 mil reais, fiança esta que foi paga com a ajuda de simpatizantes, dentre eles o documentarista Michael Moore e outras celebridades.

O que nos resta é esperar o que nos trará o ano de 2011 e quais serão as novas descobertas divulgadas pelo site Wiikleaks.


terça-feira, 8 de junho de 2010

"Há mais coisas entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia."



À medida que se aproxima a data que marca a morte de Michael Jackson, me vejo cercada de memórias que nunca desaparecerão da minha mente. Nunca esquecerei o que aconteceu àqueles trágicos dia 25 de junho de 2009(data do falecimento), 7 de julho (data do seu memorial) e o dia do enterro.
O que falar de um ser que não está mais entre nós, mas que influenciou várias gerações de uma forma que ninguém jamais fará? É realmente especial a capacidade que certas pessoas têm de se tornarem uma memória constante em nossas vidas. Esse dom de encantamento raramente visto pode estar relacionado ao desconhecido, ao inexplorável. Por que digo isso?
Muitos fãs talvez não tenham tido conhecimento de um dom muito peculiar do Michael : a mediunidade.
Em uma famosa entrevista de 1997, para a Barbara Walters, Michael revela o que sentiu e como recebeu a notícia sobre a morte da princesa Diana:
"Eu acordei... meu médico me deu as notícias. E eu caí na cama na mesma hora e comecei a chorar.
Dor... eu senti uma dor interior... no estômago e no peito.
E eu disse... Não dá , eu não aguento mais isso. É demais.
Apenas a mensagem e o fato de que eu a conhecia pessoalmente.
E, além de tudo, eu sentia outra chegando. Tem outra vindo...
Sentia que chegaria outra em breve, e eu rezava pra que não fosse eu.
Por favor, que não seja eu.
E aí, foi a Madre Teresa.


Barbara Walters pergunta:
- Você é médium,é isso que diz?
Michael responde:
-Não quero dizer isso, mas já aconteceu antes.
Novamente Barbara:
-E você achava que podia ser você?
E com uma voz temerosa respondeu que sim.


Uma notícia não muito divulgada por aqui( ou quase nada) disse que Michael pressentiu sua própria morte.
Um amigo (sempre um amigo!) disse em entrevista num canal de tv americano E!, que Michael havia dito para a filha Paris que não estaria com ela no dia dos pais. Simplesmente isso. Uma frase bastante vaga, mas que para uma pessoa como Michael já dizia tudo.
Muito surpreendente esses fatos, achei que havia um link entre as duas situações. Para não falar muito e girar em torno de um círculo sobre um assunto muito posto em dúvida como a mediunidade, só podemos encerrar com a célebre fase do William Shakespeare: "Há mais coisas entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia."


Colaboração no texto de Jacque (um lindo ser humano!)