quarta-feira, 18 de abril de 2012

O esporte que não se explica, se sente


Voltando a escrever depois de um bom tempo pensei que assunto iria abordar.

E pensando bem não tinha como ser diferente e falarei sobre a paixão que move milhões e milhões de pessoas no mundo: o futebol.

O futebol entrou na minha vida na Copa de 1994, onde eu guardo vagas lembranças do tetra, já com um entendimento melhor das coisas tenho muitas memórias da Copa da França, onde o Brasil perdeu para a própria França com três gols de cabeça do Zidane. Uma lembrança que não me sai da cabeça da Copa de 1998 foi ver o desespero pela derrota do Brasil da minha vizinha que já tinha certa idade e gritava descontroladamente.

Já em 2002, creio que foi a primeira Copa do Mundo que eu acompanhei mais detalhadamente, e apesar de não ter uma memória fotográfica muito boa, guardo grandes imagens daquela Copa que me fez acordar às 3 da madrugada para ver os jogos. Além de ter tido uma paixonite por certo jogador inglês que na época era o deus grego dos estádios, David Beckham!

A Copa da Coréia e do Japão foi a que consagrou o Brasil pentacampeão mundial e tornou Ronaldo o grande nome daquele mundial.

Enfim, pra não tornar o texto cansativo, não falarei das decepções de 2006 e 2010- mundiais conquistados pela Itália e Espanha, respectivamente. Mas o objetivo do texto é lembrar o quanto esse esporte fez parte da minha vida por muitos anos. Utilizei o verbo no pretérito, pois por um tempo deixei de lado um pouco o futebol, pois tive outras prioridades. Mas isso mudou esse ano quando fui acompanhar pela primeira vez o Bahia, no estádio do Pituaçu.

Toda a emoção vivida durante os noventa minutos que passaram voando devolveu a empolgação que eu tinha pelo futebol e percebi o quanto aquele esporte mexe com nossas emoções mais extremas, desde a raiva que se manifesta em gritos ensurdecedores por passes errados, até gritos de empolgação e felicidade pelos gols marcados pelo meu time.

Coisa do destino ou não, minha primeira vez vendo uma partida do Bahia não foi uma partida qualquer, apesar de ter sido pelo campeonato local, o Bahia virou a partida que parecia perdida, e ali eu vi a verdadeira emoção que esse esporte proporciona aos torcedores. Inacreditável dizer com palavras o que eu senti por ver meu time virar uma partida que para o Bahia não fazia muita diferença, já que já estava classificado, mas significava tudo pra mim, por ser a minha estreia num estádio. Além de não querer ficar com "fama" de pé frio rs.

Não sei se esse episódio particular fez com que meu desejo de assistir aos jogos de futebol voltasse, mas sei que estou de volta à frente da televisão acompanhando aos grandes jogos do Barça, Chelsea, Real Madrid e claro do meu Baêa! Além de agora ser uma figura cativa no estádio do Pituaçu vendo meu time jogar e proporcionar as melhores emoções aos melhores torcedores do mundo!