terça-feira, 16 de abril de 2013

Uma rede interminável de ligações

Características pessoais que valem para a maioria é algo comum e vigente há séculos. Desde a chegada dos portugueses ao Brasil, onde os índios "achavam" que todas as mulheres portuguesas tinham piolhos nas cabeças, como Carlota Joaquina. Assim como achar que todos os ingleses têm dentes feios e tortos. Tudo isso soa de forma arbitrária e inconveniente, mas isso são marcas culturais existentes há um bom tempo. Da mesma forma, acreditamos que os americanos são mais fechados, reservados e não permitem sequer o toque de um estranho no primeiro contato.
São também considerados paradigmas, estereótipos e clichês de situações de comportamentos individual e comunitário que sobrevivem por gerações nas mentes dos indivíduos.
Pode ser arrogância ou mesmo ignorância a falta de conhecimento que se tem do mundo fora dos perímetros de uma sociedade ocidental, onde o tempo e o espaço se tornaram insignificantes, e através do acesso à rede mundial de computadores nos sentimos cidadãos do mundo, onde não há barreiras que impeçam qualquer nível de interação. E mesmo assim, com todo o acesso ao conhecimento que é possível, ainda existe uma nuvem de desconhecimento sobre países que não sejam Estados Unidos, Londres, Paris ou Tóquio, ou seja, que pertença a um "terceiro mundo", termo em desuso.
Não estar no centro, permite que os olhos não penetrem inteiramente as almas das entranhas de cada país, que muitas vezes é desconhecido até nominalmente, como, por exemplo: "Que país é esse, nunca ouvi falar?" E sem qualquer trocadilho com a música do Legião Urbana.